sexta-feira, 21 de agosto de 2015

GEOGRAFIA- PROVA TRIMESTRAL- 2ª ETAPA- CAP 3 E 4

Geografia- prova TRIMESTRAL- 2ª etapa
Capítulo 3

·         POPULAÇÃO BRASILEIRA:
ü  Crescimento Demográfico: o crescimento demográfico de um país ocorre devido ao crescimento natural ou vegetativo da população, e também pela imigração.

Ø  Demografia: é o estudo da população, que estuda a distribuição da população, crescimento, taxas e etc.
Ø  É importante lembrar que a taxa de crescimento no Brasil diminuiu nos últimos anos.
Ê  Crescimento natural: obtido por meio da diferença entre a taxa de natalidade e mortalidade.
No Brasil, apesar da taxa de natalidade ter diminuído, a taxa de mortalidade aumentou, e as pessoas estão vivendo por bem mais tempo, então é possível dizer que a população aumentou.
v  Porque a taxa de natalidade diminuiu?
A taxa de natalidade diminuiu, pois a mulher está participando cada vez mais do mercado de trabalho, e não tem mais tanto tempo para se dedicar aos filhos e a casa como tinha antigamente.

ü  Distribuição da população no território: refere-se à quantidade de habitantes de um determinado local. No Brasil, ela é desigual, pois o litoral é muito povoado e o interior é pouco. Isso se deve a maneira pela qual o território foi ocupado, já que a colonização se iniciou no litoral.

ü  Fluxos migratórios: são os deslocamentos populacionais que podem ocorrer tanto de um país quanto fora. Os que acontecem internamente são chamados de migrações internas, e os que ocorrem para fora são chamados de migrações externas.

Ê  Migrações internas: no século XX, aconteceu um dos maiores deslocamentos internos do território. As pessoas do Norte e do Nordeste vieram para o Sudeste (São Paulo), que fez com que essa área de desenvolvesse fortemente nas indústrias.  Depois, várias pessoas também migraram do Nordeste, em direção a Amazônia, devido às áreas de mineração.

ü  Desigualdades sociais brasileiras:
Ø  Distribuição de renda: a renda per capita é uma média relativa de quanto cada brasileiro ganha (PIB : População). Porém, esse dado é apenas uma média relativa, e não é coerente com a situação real dos brasileiros.

Ê  Índice de Gini: expressa o grau de desigualdade de renda na população.

Ø  Esperança de vida e mortalidade infantil: é o número de bebês que morrem antes de completar um ano, e um grupo de mil habitantes. Já a esperança e vida é a expectativa média de uma pessoa. Isso varia de estado para estado, pois as condições são diferentes, sendo alguns mais desenvolvidos e outros nem tanto.

Ø  Alfabetização e escolaridade: a alfabetização é a quantidade de pessoas que sabem ler e escrever no país, e a escolaridade é quanto tempo a pessoa estudou na vida. Atualmente, é possível perceber que os empregos estão exigindo mais estudo.
No Brasil, existe uma grande desigualdade entre a parte mais ao norte do Brasil (Nordeste, e uma parte do Sudeste e Norte), onde a maioria das pessoas tem baixo nível de alfabetização, e mais ao sul (norte do Sudeste, Centro-sul, e parte do Norte), onde a maior parte da população é alfabetizada.

Ø  Negros e brancos: as diferenças entre eles ainda ficam bem evidentes na sociedade. Por exemplo, a população negra continua, em maior parte, sendo negra, morre mais cedo, tem a escolaridade mais baixa e menos acesso á saúde.


Capítulo 4
·         URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO NO ESPAÇO BRASILEIRO:
ü  Industrialização e o crescimento urbano: na segunda metade do século XIX (19), aconteceram a instalação das primeiras indústrias de bem de consumo (produtos em geral), mas só no século XX que ela cresceu de fato. Isso ocorreu, pois naquele período estava acontecendo a Primeira Guerra Mundial, e os países pararam de exportar os seus produtos, pois tinham que reconstruir os seus territórios.
Como no Brasil a indústria do café não estava tendo um bom rendimento (as pessoas de outros países não estavam comprando devido à crise).
Diante dessa crise tão forte, o comércio interno ficou forte, e vários itens até então importados, passaram a ser produzidos no próprio país (principalmente no Rio e em São Paulo).
Resumindo: o desenvolvimento industrial do Brasil, se deve a uma série de fatores, como o ruim rendimento das vendas do café, investido posteriormente na produção industrial, e também a fatores externos, como deixar de importar produtos e fabricá-los no próprio país.
A industrialização ainda se intensificou mais depois da 2ª Guerra Mundial, quando se ampliaram as industrias de bens de produção e intermediários. Industrias estrangeiras que chegaram para investir no país também participarão mais intensivamente.
Os países já industrializados, se reconstruíram, mas os outros se expandiram, como os EUA, que se expandiram para fora de se território por meio de empresas transacionais (que tem sede em um país e filiais em outras).

ü  Concentração industrial e expansão urbana: predominantemente na região Sudeste, onde já havia uma base material para empreender essas atividades à principal ponto do cultivo do café.
Outro fator que fez com que essa região fosse valorizada foi que lá já existiam trabalhadores qualificados, que trabalharam para vários tipos de indústrias após a queda da cafeicultura. As pessoas das áreas rurais também buscaram os grandes centros urbanos para trabalhar, o que aumentou a mão de obra necessária para o desenvolvimento industrial e para a infraestrutura das cidades, como asfalto, redes de energia e etc.
Ao longo do século XX, a população urbana foi só aumentando. Com os avanços tecnológicos, vários outros empregos foram surgindo, na década de 1990.

ü  Rede urbana e metropolização: a rede urbana é estabelecida para interligar as cidades, como por exemplo, para o fluxo de pessoas, comércio, saúde, distribuição de produtos e etc. Essa circulação é muito importante, já que uma cidade não é capaz de produzir tudo o que necessita sozinha.

ü  Hierarquia urbana:
Ê  METROPÓLES: são cidades de maior porte que exercem poderes políticos, econômicos e culturais, atração e influência em um grande número de cidades vizinhas. O seu nível de influência pode ser regional ou nacional.
v  Grande Metrópole Nacional: São Paulo
v  Metrópoles nacionais: Rio de Janeiro e Brasília
v  Metrópoles: Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, BH, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre. 

Ê  CAPITAL REGIONAL: são cidades médias que exercem poderes regionais.

Ê  CENTROS SUB-REGIONAIS: cidades com população pequena, que estão vinculadas as capitais regionais e exercem influência local.

Ê  CENTRO LOCAL: cidades com população bem pequena (10 mil habitantes). Seu poder é pequeno, pois influência só o seu território.

ü  Regiões metropolitanas: é a metrópole e o seu entorno formam um espaço urbano densamente povoado, com intensas relações políticas, econômicas e culturais. Mesmo que os munícipios sejam autônomos politicamente, eles se juntam com uma cidade central (metrópole), formando uma unidade interligada, com serviços e infraestruturas comuns.
É comum que em algumas horas do dia, nos horários de pico, haja uma intensa movimentação nas rodovias que interligam os municípios. Essas pessoas se deslocam para trabalhar ou por algum outro motivo, e o fluxo é mais denso em direção da metrópole. Esse movimento é conhecido com migrações pendulares. Porém isso não significa que a metrópole é o único ponto de comércio e trabalho.
Ê  Eixo Rio- São Paulo: Ao longo da rodovia que liga essas duas cidades, formou-se uma mancha urbana. Essa região também é conhecida como megalópole brasileira, e reúne cidades com até 1 milhão de moradores, que fazem a diferença na hierarquia urbana.

ü  Problemas urbanos:

·           Falta de habitação
·           Segurança
·           Lazer
·           Transporte público
·           Saúde e educação
·           Saneamento

·           Desigualdade de renda
·           Tipos de moradia
·           Acesso a transporte

èE COMO MELHORAR? Ação dos governantes, responsáveis pelas obras públicas. Mas não só os governantes, os moradores também podem contribuir evitando o desperdício de água e de energia, respeitar as regras de transito e etc.


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