segunda-feira, 26 de outubro de 2015

EXTREMISMO POLÍTICO X TOLERÂNCIA: VALOR HUMANO

EXTREMISMO POLÍTICO X TOLERÂNCIA: VALOR HUMANO




Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha ficou devastada economicamente e estruturalmente. O orgulho do país se perdeu, e o governo voltou fraco, e as pessoas se sentiam derrotadas. Surge então a figura de Hitler, que queria mudanças, e que começou a sua ascensão em 1919, se unindo ao Partido dos Trabalhadores Alemães.

No filme O Menino do Pijama Listrado, podemos ver uma história vivenciada na Alemanha, na Segunda Guerra, vista de três lados: o dos alemães contra os judeus, o ponto de vista das crianças que não entendiam o que estava acontecendo e o dos adultos que eram contra o que acontecia nos campos de concentração. No inicio do filme, a família precisa se mudar para perto do campo de concentração de Auschwitz.

Haviam vídeos que eram divulgados como uma campanha mostrando os campos como se fossem colônias de férias. Porém, o que realmente acontecia era ao contrário, a disseminação do ódio aos judeus. O filme também mostra o ponto de vista de Bruno, uma criança inocente, que não se dava conta do que era o campo de concentração, e a vida de Shmuel, um menino de 8 anos no campo, que também não sabia direito porque tudo aquilo estava acontecendo. Bruno e Shmuel se tornam muito amigos, acabando com todos os preconceitos, que eles mesmos não compreendiam.

A perseguição e o extermínio dos judeus pelos nazistas, que se consideravam racialmente superiores, ficaram conhecidos como Holocausto. O holocausto só aconteceu devido à recusa da convivência das diferenças e da diversidade, pois o povo alemão se considerava os mais puros arianos, e que por isso deviam exterminar os povos inferiores, como os judeus.

Mas porque então milhares de cidadãos participavam dessa matança desumana? A resposta é simples e ao mesmo tempo complicada, devido ao nazismo. Praticamente toda a Alemanha acreditava nessa ideia. Existia a ideia de que as futuras gerações geneticamente incapazes deveriam ser eliminadas, ou seja, era uma guerra contra os fracos (deficientes físicos e mentais, ciganos, homossexuais, negros, judeus...). Em 1939, os alemães começaram a matar os deficientes com gás inseticida. Hitler conquistou mais seguidores, pois afirmava que a ciência estava do seu lado, pois um negro com uma mulher “branca” gera um filho negro, e o mesmo com os judeus, ciganos e todos os outros perseguidos. Com essa afirmação, várias pessoas acreditavam na ideia absurda dos nazistas.

Mas porque os judeus? Tudo começou com os romanos, que não levaram os costumes judaicos, como o culto ao Deus único, e depois, com o cristianismo em Roma, esse conflito passou a ser religioso. O nazismo pregava o extermínio deles, e afirmavam que o que eles queriam era dominar a humanidade, e que acabar com eles era algo justo e necessário. Hitler também possui ódio pelos judeus, pois eles possuíam muito poder econômico na Alemanha, e para ele, isso era uma ameaça, e em nome do “progresso, fizeram muitas coisas, inclusive matar”.


O que os nazistas fizeram foi totalmente intolerante. A tolerância é uma virtude, ou seja, um valor humano. A virtude é então, uma justa medida entre dois extremos. Já a tolerância é necessária para que o ser humano seja civilizado. Ela é uma espécie de prevenção contra o dogmatismo, fanatismo, fundamentalismo ou totalitarismo. Por fim, pode se dizer que a palavra tolerância nasceu de conflitos religiosos, na época das guerras entre os católicos e protestantes, e a partir do século XX, se tornou uma “lei”.  

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