HISTÓRIA- PROVA
MENSAL 3ª ETAPA
A AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
·
OS ÍNDIOS VISTOS PELOS PORTUGUESES
Nos
primeiros contatos, houve o estranhamento de ambas as partes. Os portugueses
acharam estranhos os enfeites de pena e as tatuagens que os indígenas possuíam,
porém já estavam acostumados com a nudez, pois já conheciam alguns povos
africanos que também não utilizavam roupas.
Para
os portugueses, eles não passavam de um povo sem fé que deviam ser catequizados e evangelizados. Além do mais, eles não possuíam nenhum rei, leis ou
tecnologia. Porém, ao contrario do que eles pensavam, os indígenas possuíam o
seu próprios conhecimentos e modos de viver.
Ø Os
indígenas:
ü Maior
parte nômade ou seminômade
ü Viviam
da coleta e da pesca
ü Conhecimentos
variados (dependendo da cultura)
ü Nenhuma
cidade
ü Sem
poder centralizado
ü Tecelagem,
cerâmica e fiação bastante desenvolvidas.
·
CULTURA DOS ÍNDIOS: ORGANIZAÇÃO,
GUERRAS E ANTROPOFAGIA.
Ø Nas
culturas indígenas, sempre existe um pajé, a maior autoridade na tribo. Ele fazia
funções de médico, sacerdote e sábio, além de intermediar os contatos entre os espíritos
e a comunidade e ser o curandeiro da tribo: rezava e curava com plantas de uso
medicinal.
Nas tribos,
existiam muitas celebrações, que serviam para indicar certas datas do ano, a vitória, um combate ou
para agradecer aos espíritos protetores.
Existiam muitos
grupos de índios, e um exemplo deles são os Tupis, que eram um grupo de
seminômades que viviam espalhados por todo o litoral sul-americano. Neles, as mulheres realizavam as tarefas de
casa e das plantações, enquanto os homens fabricavam armas, guerrilhavam e caçavam.
Ø A
guerra era um costume da cultura Tupi, que tinha como objetivo vingar os
parentes mortos e de afirmar a liderança e a força do grupo. Depois da guerra e
da captura do inimigo, acontecia um ritual de antropofagia.
Ø Na
antropofagia, os índios devoravam o inimigo, em uma data de muita festa e com
um grande banquete. Para o prisioneiro, morrer na guerra era um jeito de se
juntar aos seus ancestrais, e para os vencedores, comer a carne era uma maneira
de “absorver” a força e a coragem daquele guerreiro.
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